Prognóstico Venezuela - Canadá (Copa America)

Será uma incógnita perceber qual o esquema tático que será utilizado pelo Canadá no duelo da madrugada deste sábado, uma vez que a seleção canadiana não repetiu uma única vez nos três jogos que disputou na fase de grupos da competição. Na primeira jornada, diante da Argentina, os canadianos entraram em campo com um 4-4-2 tradicional, com uma linha de quatro defesas, uma linha de quatro médios e uma dupla de avançados no ataque.

Já no segundo encontro, na única vitória que conseguiram no torneio, diante do Peru, os canadianos abordaram o jogo utilizando um 3-5-2, com uma linha de três centrais, outra de cinco médios, três interiores com Stephen Eustáquio a ter um papel mais de '6', e novamente com uma dupla de avançados no ataque.

Porém, no último encontro, diante do Chile, Canadá apresentou-se em campo com um 4-2-3-1, regressando novamente à linha de quatro defesas (dois centrais e dois laterais), dois médios mais interiores e de contenção e um trio mais atacante a servir de suporte ao avançado, desta vez teve apenas um jogador como referência no ataque.

Ainda assim, acreditamos que o Canadá deverá utilizar o onze que lançou a jogo na primeira jornada, diante da Argentina, a equipa mais complicada que defrontou na fase de grupos e onde terá utilizado, à priori, o seu onze principal e que dá mais garantias ao seu selecionador, excluindo Buchanan, que está lesionado e é baixa para este encontro. Assim sendo, acreditamos que o onze do Canadá para o jogo contra a Venezuela será o seguinte: Crepeau (guarda-redes); Johnston (lateral-direito), Bombito (central pela direita), Cornelius (central pela esquerda) e Alphonso Davies (lateral-esquerdo); Laryea (ala direito), Koné (interior pela direita), Stephen Eustáquio (interior pela esquerda) e Millar (ala esquerdo); Larin e Jonathan David (avançados).

Tal como o seu próximo adversário, também a Venezuela não apresentou o mesmo esquema tático nos três jogos que até ao momento disputou nesta Copa América. Os venezuelanos alinharam num 4-3-3 tradicional, com uma linha de quatro defesas, três médios e três atacantes, no duelo inaugural contra o Equador, que terminou com um triunfo por 2-1.

No embate seguinte, diante do México, os venezuelanos apresentaram-se em campo com um 4-4-2, uma linha de quatro defesas, quatro médios e dois avançados-centro, privilegiando uma maior segurança no meio-campo durante a circulação de bola, mas também uma maior segurança no momento da perda da bola.

No último e terceiro embate durante a fase de grupos, frente à Jamaica, os venezuelanos entraram em campo com um esquema tático completamente diferente, um 4-2-3-1, com uma maior solidez e robustez no meio-campo, com dois médios interiores e três com vocação mais ofensiva, dando assim um maior suporte a Rondon, o avançado-centro desse encontro e mantendo a linha de quatro defesas atrás.

Apesar da boa resposta dada no último jogo, acreditamos que existe uma grande possibilidade de o selecionador venezuelano não voltar a repetir o onze e a estrutura que a Venezuela apresentou no duelo contra a Jamaica, até porque Machis estará ausente das escolhas por se encontrar a cumprir suspensão por acumulação de cartões amarelos. Assim sendo, a Venezuela deverá apresentar-se em campo com o seguinte onze inicial: Romo (guarda-redes); González (lateral-direito), Ferraresi (central pela direita), Osório (central pela esquerda) e Navarro (lateral-esquerdo); Herrera (médio defensivo), Cásseres (interior pela direita) e Martínez (interior pela esquerda); Bello (extremo direito), Soteldo (extremo esquerdo) e Rondon (avançado).