Prognóstico Chelsea - Manchester City (Premier League)

O forte investimento realizado desde a chegada de Tod Boehly fez com que as expetativas em redor da equipa do Chelsea disparassem significativamente, mas os “Blues” tardam em conseguir estar à altura das mesmas e arriscam-se seriamente a voltar a falhar o acesso à Liga dos Campeões, objetivo que têm como primordial. Por esta altura, o emblema londrino ocupa um modesto 10º lugar da tabela classificativa com 15 pontos conquistados em 33 possíveis, resultado de quatro vitórias, outras tantas derrotas e três divisões de pontos. No que diz respeito ao saldo de golos, encontraram os caminhos para as redes adversárias em 17 ocasiões e encaixaram 12 golos. Apesar do desempenho menos bom de uma perspetiva geral, o Chelsea encara o City na sequência de resultado francamente positivo, uma vez que foi vencer a casa do rival (e até então líder) Tottenham por quatro bolas a uma. Não obstante, a goleada aplicada assenta numa explicação: os “Spurs”, donos da casa, ficaram reduzidos a dez unidades por expulsão de Cristián Romero aos 33 minutos e, a partir dos 55 minutos, passar a jogar com nove por cartão vermelho a Destiny Udogie. Nicolas Jackson acabou por ser o “herói” do triunfo do Chelsea ao apontar os três tentos que deram a vitória. Ainda que em termos futebolísticos não tenha subido de produção ao ponto de justificar semelhante resultado, está claro que o triunfo terá sortido um efeito muito positivo na confiança da equipa, sendo que Mauricio Pochettino esperará com certeza que isso se reflita no desempenho da equipa neste desafio.

O tricampeão Manchester City já lidera ao cabo de 11 jornadas e é aí que quer continuar até final da presente edição da Premier League. Com nove vitórias e duas derrotas até então e um ponto de vantagem em relação ao Tottenham, os “Sky Blues” esperam não abandonar mais o atual posto e para isso viajam até Stamford Bridge de olhos postos naquela que, a confirmar-se, será a sexta vitória consecutiva se considerarmos jogos de todas as competições. A meio da semana, em noite de receção aos suíços do Young Boys, o Manchester City nem precisou de “puxar dos galões” para conquistarem os três pontos e, desse modo, carimbarem o passaporte para os “oitavos” da Liga dos Campeões, prova que venceram na última temporada. Haaland e Foden, jogadores que têm estado de “pé quente”, fizeram os golos numa noite de total domínio inglês, de tal forma que o Young Boys terminou com uma percentagem de posse inferior a 30 por cento e, pior que isso, não efetuou qualquer remate na direção da baliza à guarda de Ederson Moraes. Pep Guardiola optou por aplicar alguma gestão na equipa em noite de receção ao Young Boys, de tal modo que Rodri e Bernardo Silva, por exemplo, nem foram a jogo, ao passo que Haaland saiu de cena logo aos 61 minutos.